Rolling Stone 2001
Britney Assume o Controle,
de sua vida, sua música e seu fututo!
É outubro, e Britney Spears está vestindo um pequeno top branco que deixa seu famoso abdome à mostra e um par de calças de algodão marrons — um visual que é praticamente apropriado para o ensaio de dança do qual ela está no intervalo para o almoço e esteticamente apropriado ao seu radiante, inocentemente sem-vergonha appeal garota-do-arém-conhece-um-garoto. Ela está em seu vestiário no Florida's Lakeland Civic Center, onde a fase final da preparação para a turnê, completa depois de girar o palco, número em bungee-jump e oito dançarinos de apoio. Britney está sentada em um sofá-cama de couro preto, sob a luz fraca de numerosas velas e fios brancos de pisca-piscas de Natal, ao longo de vários metros de um tecido preto, algumas penas de pavão arranjadas em vasos e uma raque que tem uma foto de seu namorado, Justin Timberlake do 'NSync, e um troféu de brinquedo com uma inscrição “Mais conhecida por começar a trabalhar quando a turnê acaba” no topo. Todas essas coisas levam a sentir uma ambiência geral que está em sincronia (como era) com sua equipe: algo como um catálogo da Delia misturado com Jeannie é Um Gênio.
Seu novo trabalho, Britney, é algum tipo de produção maior-e-mais-trabalhosa que as outras duas anteriores — um pouco mais pesado no lado garota-sexy de sua imagem, um pouco mais leve na garotinha meiga — e pela primeira vez Britney divide os créditos de compositora com seus produtores, uma mistura de maestros do pop e hip-hop, que vão de Max Martin a Rodney Jerkins e The Neptunes. “Eu tenho sido influenciada por muito hip-hop e R&B recentemente, simplesmente porque é esse o tipo de música que eu escuto”, ela diz. “Jay-Z e Alicia Keys. E é por isso que eu queria ter uma combinação. Então eu só queria brincar um pouco ao redor disso. E porque eu escrevi algumas, o álbum é mais pessoal, e vai muito bem em meu show também, porque eu nunca usei uma música antes que eu mesma tenha escrito e que eu esteja pronta para me apresentar com ela. Então nesse exato momento, quando eu estou ensaiando, eu me sinto muito bem.”
Pessoalmente, doce, diminutiva e falando no sotaque simples, com sua voz cantada de sua terra nativa, Kentwood, Louisiana, ela é — abdome sarado à parte — muito mais uma garota normal do que uma garota sexy. (“Eu estava pronta para morrer!” Ela diz sobre um passeio alguns dias antes a uma casa mal-assombrada no Universal Studios Hollywood Theme Park. “Eu estava chutando o Justin por trás, dizendo, ‘Vai!’ e ele dizia: ‘Amor, eu não posso — a fila parou.’”) Mas enquanto ela relembra, o palco é o lugar para expressar o que você pode não ser na vida real. “Eu gosto de músicas tristes também”, ela diz. “Mas eu não sou uma pessoa triste.”
E com razão: seus dois primeiros álbuns venderam juntos 40 milhões de cópias até agora, e ela tem um contrato multi-milionário com a Pepsi. Pelo fim de 2001, além de gravar e lançar seu terceiro álbum, ela terá completado vinte anos de idade, filmado seu primeiro filme, Crossroads, e se apresentado ao vivo diretamente de Las Vegas pela HBO. Basicamente, ela não tem nada para provar, exceto que ela é um tipo de estrela que, como os que realmente acreditam em Britney sempre souberam, não é totalmente dependente das decisões de sua equipe. “Sério, esse é o maior controle que eu já tive sobre minha vida”, ela diz. “E isso era só um problema de comunicação que havia, de mostrar meu ponto de vista.”
Quando você escreve uma música, como começa para você? Com uma palavra, ou uma emoção, ou o quê?
Sério, eu me inspiro com qualquer coisa: pode ser comigo viajando num avião ou simplesmente tendo uma conversa com minha mãe. Mas a maior parte de todo o processo de gravação, para mim, foi meio que uma coisa no ar, porque era novo para mim, então eu não tinha uma fórmula, ou qualquer coisa assim. Na maioria das vezes eu dava a melodia, e eles vinham com as músicas. Anticipating, eles me deram a melodia e eu dei todas as palavras. Já Cinderella, a inspiração foi simplesmente a batida da música. Ela tinha tanta atitude, nós achamos que liricamente ela deveria ter bastante atitude também. E eu pensei na Cinderela, já que todas as garotas carregam essa característica em si, de ter de ser a Senhorita Cinderela, e na música ela fala, “Não, eu não vou ser isso, eu não vou ser seu capacho de agora em diante.”
E por que você decidiu fazer um cover de I Love Rock 'N' Roll?
Tem uma sessão de karaokê no meu filme. E eu realmente canto karaokê o tempo todo, e quando eu canto, eu canto I Love Rock 'N' Roll, então isso simplesmente fez sentido. E na verdade, durante o show, é uma das músicas mais divertidas de cantar, porque é uma música que demonstra muito poder feminino. É uma música para que a mulher se sinta muito poderosa e muito sexy ao mesmo tempo.
Onde você canta karaokê?
Oh, em um pequeno restaurante em Los Angeles. Eu me divirto muito quando vou lá, porque o dono do lugar começa a nos servir bebidas, seja lá o que nós queiramos beber, e ele tem alguns daqueles sanduíches caseiros — eles são simples, mas são muito saborosos. E ninguém lá está à procura de ninguém. Todos estão lá somente pela diversão. Da última vez que estivemos lá, Olivia Newton-John também estava lá. Era o aniversário de 16 anos da filha dela, e eles estavam se levantando e cantando minhas músicas, então eu fui até lá e cantei You're The One That I Want. E Olivia Newton-John não mudou nada. Quer dizer, ela é um pouco mais de idade, mas ela é fantástica, absolutamente deslumbrante. E a filha dela cantou Hit Me Baby e Crazy e coisas assim. Foi muito fofo.
Agora que você está escrevendo letras, quem são os compositores que você admira?
Eu amo Eric Clapton. Tears in Heaven eu acho brilhante. E Sting, ele escreve coisas impressionantes. Fields of Gold é uma das minhas favoritas. Mas têm tantos. Oh, meu Deus! India Arie! Alô? No que eu estou pensando? O jeito que ela escreve músicas é realmente tocante. Eu amo as músicas dela, e a mensagem positiva que ela transmite é muito legal. E sobre as coisas divertidas? Prince. Eu sempre quis que ele voltasse com outro álbum.
Qual é a sua música favorita do Prince?
Raspberry Beret... não, Little Red Corvette.
Humm. Bem, essa também é uma ótima música para se cantar no karaokê. Mas meio óbvia.
Sim. Mas o óbvio não é ruim.
Esse foi o ano de tributo mútuo recíproco em camisetas entre você e Madonna. Como isso aconteceu?
Eu vesti uma das camisetas dela primeiro, e eu acho que ela viu. Então ela vestiu uma das minhas camisetas. E eu achei que era uma piada no início, e eu fiquei tipo, Boohoo, waaaaah. Mas depois ela disse em uma entrevista que me achava legal. Depois eu me encontrei com ela em um dos primeiros shows dela, em Pittsburgh. Primeiro, a filhinha dela entrou, Lola — oh, meu Deus, tão linda, a mais linda, de tirar o fôlego, ela vai ser uma arrasadora de corações. Então ela entra com seu vestidinho fofo, e ela está com sua assistente, ou alguma coisa assim. E Lola diz, “Você vai dizer a ela? Você vai dizer a ela? Você vai só dizer a ela?” E eu perguntei, “Me dizer o quê?” E ela continua, “Diga a ela que eu tenho todas as bonecas dela, e todos os relógios dela.” E eu fiquei tipo, “Oh meu Deus, ela é tão fofa!” Então, sério, eu me encontro com celebridades o tempo todo, e na maior parte das vezes eu fico calma. Mas alguma coisa veio em mim quando eu entrei no camarim da Madonna. Eu estava muito nervosa. E eu entrei, e, oh, Deus, o que eu disse foi tão idiota — eu sei que ela deve ter pensado, “Como essa caipira entra assim no meu camarim?” Mas eu disse, “Eu sinto que devo abraçar você.” E ela disse, “Oookay.” Então eu dei a ela um abraço bem apertado.
Você era fã da Madonna quando era criança?
Oh, sim, eu era uma grande fã da Madonna. Oh, Deus. Eu me lembro de quando ouvi Vogue pela primeira vez. Foi uma inspiração e tanto. Eu dizia, “Eu quero ser ela.” Eu achava ela brilhante. E o clipe de If da Janet. Eu via aquilo, e admirava e queria ser como ela era. Elas são modelos muito inspiradores. Elas realmente tinham suas próprias identidades, cada uma do seu jeito.
Você sente que deveria ser um modelo a ser seguido por mulheres poderosas?
Mm-mm. Não. Porque uma vez que você se rotula como um modelo a ser seguido, as pessoas começam a te julgar, dizendo que você deveria ser de um jeito ou de outro. E eu não quero isso para mim de jeito nenhum. Quando estou no palco? É a minha hora de brilhar e fazer minha performance e ir lá. Mas quando eu estou fora do palco, eu sou uma pessoa como qualquer outra.
É como Charles Barkley diz: Pais devem ser modelos a serem seguidos — eu jogo basquete.
Sim. E honestamente, agora todo mundo fala sobre as minhas roupas e sobre como eu me visto — mas quando eu era mais nova, você sabe de uma coisa? Eu ia ao guarda-roupa da minha mãe, como todas nós fizemos. Nós colocávamos as roupas das mães e nos arrumávamos. Era essa à hora de sonhar acordada e fantasiar, e eu acho que se as crianças não puderem fazer isso, seria terrível. Você deve deixar seus filhos sonharem. E é sua função como pai explicar o que é imaginação. É isso que é um filme, é isso que é ser uma performer. É estar no seu mundo de sonhos. Eu acho que isso é uma forma de escapar para muitas pessoas, e eu acho que é uma coisa linda para se ter. E eu acho que os pais deveriam explicar isso aos filhos.
O que uma pessoa poderia fazer para que você se sinta extremamente insultada?
Oh, bom. A imprensa pode falar sobre minhas roupas, falar sobre meu cabelo, qualquer coisa, e eu não me importo. Sério. Às vezes eu visto coisas retardadas só para ver o que eles irão dizer. É isso que é divertido em ser uma celebridade, sabe? Mas quando eles começam a falar sobre minhas performances, dizendo, “Aquilo foi ridículo”, isso me machuca.
E, só por curiosidade, o que você vestiu propositalmente porque era retardado?
Oh, quando eu fui ao Billboard Awards, eu vesti um chapéu alaranjado e um casaco laranja e meia arrastão e botas, e estava tipo, muito feio. Era tão chamativo, meio indecente. E eu falei, “Eu vou vestir isso, eu não me importo”. E é claro que minha mãe disse, “Você vai mesmo vestir isso?”.
E o que a imprensa disse?
Eles me colocaram na lista das mais mal-vestidas.
Você disse no início do ano que você havia aprendido bastante nesses últimos dois anos. Como assim?
Eu costumava levar as coisas muito a sério, de uma maneira horrível. Agora eu percebi que eu posso me divertir muito mais, e eu aprendi a não me levar tão a sério. Quando eu era mais nova, eu sempre fui uma criança mais séria. Eu era mesmo. Muito séria. E eu acho que meu namorado me ajudou a perder esse hábito. Ele é um completo brincalhão. Antes, eu me divertia, mas eu era muito [faz uma cara séria, determinada] com tudo. E aí, recentemente, eu percebi que se você não puder se divertir, por que você faz o que faz? E minhas prioridades mudaram um pouco também. Assim, eu amo o que eu faço, mas não é minha vida. Minha família, meu Deus e meu namorado: é essa a minha vida. Eu faço isso porque eu gosto de fazer.
E o Justin te ajudou a encontrar sua brincalhona interna?
Sim. Bem, eu sempre fui muito palhaça — é que ele expandiu isso, simplesmente sendo idiota. Simplesmente sendo tão idiota que chega a ser engraçado por não ter graça nenhuma. Simplesmente gastando mais tempo um com o outro e um fazendo o outro rir, fazendo imitações e cozinhando e fazendo caretas.
Qual é a sua melhor imitação?
Oh, eu não. Ele. Ele pode imitar qualquer pessoa. Eu não faço imitações. Eu gostei dos seus sapatos, por falar nisso.
Obrigada. Você pode encontrá-los na Trashy Lingerie em...
...em Los Angeles. Ok. Eu amo a Trashy Lingerie. Quando você vai lá, se você olha tudo, você pode encontrar algumas camisetas bem bonitinhas, não somente lingerie. E é barato também.
E você será a única na loja que não é uma stripper.
E eles pegarão mais roupas e as ajustarão para você. Ou eles irão elaborar alguma roupa para você. Mas você não pode ter muitos pares de sapatos pretos. E eles combinam muito com jeans também.
E além disso, eu estava assistindo um especial sobre Marilyn Monroe no AMC, onde eles mostram a sessão de fotos de “Something's Got to Give”, o filme que ela estava fazendo quando morreu, e quando eles mostram o figurino dela, tem um que ela está vestindo esses mesmos sapatos com um maiô. Era originalmente um sapato para ir à piscina.
Oh, que legal! Mas eu tenho algo sobre Marilyn Monroe para te dizer. Meu contador, ele foi em um leilão dela, e ele comprou um par de jeans dela e me deu. Então eu tenho um par de jeans da Marilyn Monroe.
Bem, você me venceu na categoria ter-coisas-da-Marilyn. E quem vence nós duas é Mariah Carey, porque ela tem o piano da Marilyn Monroe. Vejamos... O que você diria para as pessoas que te dizem, “Oh, ela é totalmente construída por outras pessoas, ela está simplesmente vendendo sexo”?
Primeiro, eu acho que ser sexy é uma coisa ótima. Eu acho uma coisa linda, ser sexy, e eu acho que as mulheres deveriam ter orgulho de seus corpos. E se eu quiser mostrar minha barriga num clipe ou mostrar um pouco do meu busto, eu simplesmente não vejo nada de errado nisso.
E a respeito de pessoas que dizem que você é controlada pelos outros?
Isso é estúpido. Eles acham que as pessoas chegam e me falam as roupas que devo vestir ou mandam em mim? Eu já tenho os conceitos para todas as minhas idéias para a turnê, para todos os meus clipes. É tão ridículo ver as pessoas dizendo isso. Eu não entendo porque eles pensariam nisso em primeiro lugar. Quando eu assinei meu primeiro contrato com a gravadora, honestamente, eu tinha dezesseis anos de idade — eu não sabia o que estava fazendo. E eles realmente me ajudaram no meu primeiro álbum. Mas depois disso, quando eles tentavam me dizer que roupas vestir, eu saía e voltava com meu próprio estilo. Para a minha primeira sessão de fotos, eu me lembro que eles até chamaram uma pessoa para fazer meu cabelo, mas eles bagunçaram tudo. E eu fiquei furiosa, e desde então... eu não vou nem citar nomes, mas meu empresário de produção na gravadora ligou e disse, “Oh, você tem de ter uma maquiadora com você na estrada”. E eu queria fazer minha própria maquiagem! Eles queriam mandar em mim e que eu fizesse tudo o que eles queriam, mas eu fiz tudo. Então, mais recentemente, com o segundo e terceiro álbum, eu comecei a ter mais controle sobre o aspecto musical. Eu não sei se isso é uma coisa boa ou ruim. Mas eu estou fazendo a música que eu gosto.
O que eles queriam que você vestisse e que você não queria?
Roupas de menininha. Tipo, coisas da Gap. E... quando eu ia à escola, eu comprava minhas próprias roupas na TWL — que é uma loja mais barata. Mas eu sempre ficava bonita. Eu nunca vestiria algo ruim. Então, eu dizia “Droga, não.” Parece errado, você tem de concordar. Eu acho que, primeiro, porque eu era nova, a gravadora provavelmente estava tentando tirar algo de mim, para que eu estivesse mais envolvida em tudo. Mas isso foi só a reação inicial deles.
Você parece ser um tipo de garota das garotas. Você diria que isso é verdade?
Com certeza, eu sou uma garota muito fresca. Eu tento dizer ao J que eu gosto de basquete e coisas assim, e ele diz, “Não, você é uma garota fresca. Acredite em mim.”
Quando você diz J, você se refere ao seu famoso namorado?
Sim.
Tudo bem. Mas eu não queria dizer uma garota fresca. Eu quis dizer que você é uma garota que gosta das garotas. Você tem várias fãs e várias amigas. E muitas garotas não têm.
Mas por que mulheres odiariam mulheres?
Por várias razões. Você não conhece garotas assim, garotas que odeiam garotas?
Honestamente? E me lembro de quando eu estava saindo da escola na oitava série, e eu comecei a ser educada em casa. E foi aí que as garotas começaram a ficar competitivas e tudo mais. E eu me lembro da minha prima me chamando e me dizendo coisas assim que aconteciam na escola. E eu sempre dizia, “Oh, meu Deus! Ela fez isso? Ela era nossa melhor amiga!”. Eu acho que meio que perdi essa fase no colegial. Mas eu realmente entendo o que você diz. Eu entendo. E isso é tão ridículo. Porque honestamente, você não se sente mais confortável quando está com garotas? Quer dizer, oh, meu Deus, eu amo meu namorado, e tudo, mas eu simplesmente converso mais e mais com minhas amigas. E com minhas dançarinas. Eu as amo.
O que você diria que foi o ponto alto do seu ano?
Provavelmente ir a Destin, Florida, e sair com todos os meus amigos nas férias. Gravar meu filme — oh, meu Deus - foi muito legal. E ir ao recital de dança da minha irmã, de volta para casa, na Louisiana. Ela cantou lá. Ela cantou uma das músicas que eu cantei quando estava no Star Search, chamada I Don't Care. Ela tinha um microfone headset e tudo mais — foi muito fofo. E foi lindo, porque por um momento todos eles podem se sentir bem consigo mesmos. Eu gosto de competições de talento. Mas não de competições de beleza. Eu não acho que você deveria deixar um jurado dizer ao seu filho se ele é bonito ou não. Mas um show de talento, por alguma razão, é diferente. É como se eles estivessem se expressando.
Mais duas perguntas: você tem alguma meta para 2002?
Oh, Jesus. Passar mais tempo com meu namorado.
E... esse ano inteiro mudou depois do que aconteceu em setembro. O que você pensa sobre isso?
Eu estava num avião indo para a Austrália quando isso aconteceu. Então eu não conseguia entender muito sobre o que estava acontecendo até sair do avião. A primeira coisa que eu fiz foi ligar para o meu irmão, porque ele mora em Nova York. E foi muito devastador. Meu irmão tem vinte e cinco anos de idade, e ele estava chorando. Então eu saí de lá imediatamente. Eu queria ver minha família, e eu parei a viagem porque eu só queria ir para casa, e eu disse, “Eu simplesmente não posso promover um álbum agora”. E... eu não sei. Honestamente, trágico e horrível como é, eu acho que realmente fez as pessoas entrarem em contato consigo mesmas. E eu tenho fé em nosso país. Eu acho que a América é o melhor país do mundo, e eu tenho fé de que eles cuidarão de nós. Eu realmente acredito.
Então, você não tem medo do futuro?
Eu não quero ter medo. Eu não posso andar em agulhas e alfinetes. Então eu só tenho que rezar. Eu só tenho que rezar todas as noites.
Lançamento: dez/2001
Autora: Mim Udovitch
Tradução: Gustavo Lemes
Fotos: Mark Seliger
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